Entenda a importância do bem-estar animal para o agronegócio

Nos últimos anos, o bem-estar animal tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, especialmente no setor agropecuário.
Essa mudança de comportamento pode ser atribuída a diversos fatores, como o aumento do acesso a informações sobre as condições de produção, a pressão de organizações internacionais por normas mais éticas e o crescimento do segmento de consumidores preocupados com questões ambientais e de saúde.
Os estudos mostram que a conscientização sobre como o manejo adequado influencia diretamente a qualidade dos alimentos e a sustentabilidade é cada vez maior.
Esse tema está diretamente relacionado à produção de alimentos de alta qualidade, à sustentabilidade do planeta e às boas práticas que beneficiam tanto produtores quanto consumidores.
Neste artigo, vamos explorar como a adoção de práticas éticas no cuidado com os animais impacta positivamente a indústria agropecuária e o meio ambiente. Confira!
De acordo com a definição de bem-estar animal, sistemas de criação de galinhas livres de gaiolas têm ganhado destaque por permitirem a expressão do comportamento natural das aves.
Em contrapartida, sistemas convencionais (em gaiolas) são associados ao estresse crônico das aves, impactando negativamente o seu estado mental, bem como o desempenho e a qualidade final dos ovos produzidos.
Esses fatores reforçam a importância de adotar práticas que valorizem tanto os aspectos éticos quanto a sustentabilidade dos sistemas de produção.
De toda forma, o bem-estar animal refere-se às condições que garantem a qualidade de vida dos animais ao longo de suas vidas, incluindo o manejo adequado, o acesso a uma alimentação balanceada e o respeito aos seus comportamentos naturais.
No agronegócio, isso significa evitar situações de estresse e sofrimento, que podem impactar negativamente a qualidade de produtos como carne, leite e ovos. Estudos feitos pela EMBRAPA, sobre o bem-estar animal ressaltam que muitos consumidores buscam conhecer a maneira de produção dos alimentos, tais como ovos e derivados.
Consequentemente, interessam-se sobre a origem do alimento que colocam à mesa, bem como o tratamento e cuidado que as galinhas recebem ao longo de suas vidas dentro da granja.
Assim, os consumidores com mais acesso à informação passam a exigir produtos que, nas etapas de sua produção, levem em consideração a saúde e o bem-estar dos animais, além da qualidade e segurança do alimento. Para atender a essas exigências, é importante que todos os envolvidos com as práticas de produção conheçam e realizem os manejos adequados aos animais.
A falta de preocupação com o bem-estar animal também resulta em maiores perdas econômicas para os produtores.
Animais submetidos a condições de estresse apresentam maior suscetibilidade a doenças, o que aumenta a necessidade de medicamentos e reduz a produtividade.
A má reputação de produtos oriundos de sistemas que não respeitam os princípios básicos de bem-estar animal pode afastar consumidores e prejudicar o acesso a mercados internacionais.
Os “Cinco Pilares do Bem-Estar Animal” foram estabelecidos inicialmente em 1965 pelo Comitê Brambell, no Reino Unido, em resposta a preocupações crescentes sobre o tratamento inadequado de animais em sistemas intensivos de produção.
Esse comitê teve como objetivo criar princípios fundamentais para assegurar condições de vida que respeitassem as necessidades físicas e mentais dos animais. Desde então, os pilares se tornaram uma referência global, guiando políticas, legislações e boas práticas em diversos setores da agropecuária.
Esses pilares são fundamentais para assegurar a saúde, o crescimento e o bem-estar geral dos animais, refletindo diretamente na qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores. Os pilares são:
Esses pilares são fundamentais para assegurar a saúde, o crescimento e o bem-estar geral dos animais, refletindo diretamente na qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores.
O bem-estar animal é uma abordagem que transcende a questão ética e reflete diretamente na eficiência e produtividade do setor agropecuário.
Ao adotar práticas que garantam a saúde e o conforto dos animais, os produtores podem obter melhores resultados em termos de qualidade e quantidade dos produtos finais.
Essa tendência é reforçada pela crescente demanda dos consumidores por alimentos mais sustentáveis e de procedência ética.
Com a maior conscientização da população, também aumentam as exigências por parte de mercados nacionais e internacionais. Consumidores estão atentos à forma como os animais são tratados, e isso tem impulsionado mudanças significativas nas cadeias produtivas.
Investir em bem-estar animal, portanto, não é apenas um diferencial competitivo, mas também uma necessidade para atender às novas demandas do mercado.
Animais bem tratados geram produtos superiores e mais confiáveis. Por exemplo, carne de animais criados em ambientes adequados apresenta maior maciez, cor uniforme e menos perdas durante o preparo, características que são altamente valorizadas pelo consumidor final.
Da mesma forma, os ovos de galinhas criadas fora de gaiolas possuem cascas mais resistentes, maior frescor e gemas de coloração vibrante, indicativos de boa saúde das aves.
O leite produzido em condições que respeitam o bem-estar animal possui menos traços de cortisol, hormônio do estresse, resultando em um produto mais puro e com melhor sabor.
Essa superioridade não apenas atrai consumidores, mas também garante a fidelização e a confiança em produtos de alta qualidade.
A implementação de práticas preventivas de manejo, como o uso de instalações que minimizem o estresse animal e sistemas automatizados de monitoramento de saúde, pode gerar economias significativas para os produtores.
Por exemplo, ambientes mais limpos e cuidados regulares reduzem drasticamente a incidência de doenças como infecções respiratórias e problemas gastrointestinais, que geralmente exigem intervenções veterinárias custosas.
Além disso, o estresse crônico, comum em ambientes inadequados, é conhecido por comprometer a imunidade dos animais, aumentando os custos com medicamentos e perda de produtividade.
Sistemas de manejo que promovem o bem-estar animal também ajudam a reduzir a mortalidade, garantindo que um maior percentual dos animais chegue à idade de produção ou abate em condições ideais. Por exemplo, galinhas criadas em sistemas livres de gaiolas apresentam taxas de sobrevivência superiores àquelas confinadas em sistemas tradicionais, resultando em um ciclo produtivo mais eficiente.
Além de ser financeiramente vantajoso, esse modelo promove ganhos em reputação junto aos consumidores, que valorizam empresas comprometidas com práticas responsáveis.
Consumidores em mercados globais estão cada vez mais atentos à procedência dos produtos que consomem, priorizando aqueles que atendem a padrões éticos e ambientais.
Produtos oriundos de sistemas que respeitam o bem-estar animal são frequentemente associados a marcas confiáveis e responsáveis, o que agrega valor em mercados competitivos.
Aderir às boas práticas, além de ampliar a visibilidade da marca, são essenciais para evitar barreiras comerciais e aumentar a competitividade em escala global.
Práticas que promovem o bem-estar animal também estão ligadas à sustentabilidade de forma significativa.
Por exemplo, gado criado em pastagens rotacionadas, com espaço adequado e alimentação de qualidade, apresenta uma pegada de carbono consideravelmente menor.
Além disso, consumidores têm um papel crucial ao escolherem produtos de empresas comprometidas com essas práticas.
No Brasil, muitos consumidores já mudaram seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente, e se mostram atentos aos ingredientes dos produtos que consomem.
A demanda por produtos éticos não é algo recente, e estimula a adoção de medidas sustentáveis no setor agropecuário, impulsionando transformações positivas em toda a cadeia de produção, promovendo um ciclo virtuoso de sustentabilidade.
A Três Amores é muito mais do que uma produtora de ovos — é um modelo de como o respeito ao bem-estar animal e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas. Nossas galinhas vivem em um sistema totalmente livre de gaiolas, onde podem se movimentar, ciscar e expressar seus comportamentos naturais.
Esse cuidado vai além de proporcionar conforto; ele impacta diretamente a qualidade excepcional de nossos ovos, que são reconhecidos pelo frescor, sabor superior e alto valor nutricional.
Ao escolher Três Amores, você não está apenas adquirindo ovos de alta qualidade — você está apoiando uma produção ética, comprometida com o bem-estar animal e com a construção de um futuro mais responsável e sustentável.
Investir no bem-estar animal não é apenas uma questão de ética, mas uma forma poderosa de promover mudanças sustentáveis e positivas na indústria agropecuária.
Práticas que priorizam a saúde e o conforto dos animais resultam em alimentos mais saudáveis e de maior qualidade, além de contribuírem para um sistema produtivo mais sustentável.
Consumidores conscientes, como você, têm o poder de impulsionar essa transformação, incentivando práticas que beneficiam não apenas os animais, mas também o meio ambiente e as comunidades locais.
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Categorias: Criação e cuidados